Eu preciso me desculpar com os marinheiros de plantão. Quando resolvi escrever sobre a viagem eu estava certo que o que seria mais útil para as pessoas seriam as informações náuticas e técnicas, tais como waypoints, rumos, tempos de navegação, previsões meteorológicas, etc.
Isso é um mundo que cada comandante tem a obrigação de trilhar. Eu acho que a coisa mais importante realmente é fazer a viagem. As dificuldades aparecerão. As pessoas no mar se ajudam. Mas a única forma de entender isso é viajando.
Durante a viagem descobrimos lugares maravilhosos, pessoas maravilhosas e outras nem tanto, culturas interessantes, idiomas e sotaques diferentes, costumes completamente distintos dos nossos. Fica aqui uma confissão: Sinto-me um ignorante porque a quantidade de coisas que eu desconheço é muiiiiito maior que a quantidade de coisas que eu já conheci. Eu posso dizer do alto de toda a minha experiência que eu nada sei. Isso me lembra Sócrates que eu sempre respeitei.
Mas nada de filosofia. A viagem continua e eu achei que já era hora de atualizar o mapa de navegação, então vai abaixo nosso trajeto
As águas estão perigosamente tépidas, os ventos começam a mudar. A hora de sair está muito próxima
Os sonhos são feitos do mesmo material que os loucos, a vontade é feita de vento e o resto é feito de areia
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Bem-vindo a nossa casa.
Aqui contamos histórias sobre nossas peripécias dando a volta ao mundo em nosso veleiro. Nós somos: Fabio, Miriam, Caio, Rafael e Cacau e não sabemos onde vamos parar, só sabemos que vamos "Para onde o vento vai".
Fabio, Miriam, Caio e Rafael!!!!!!!!!
ResponderExcluirVoces sao as pessoas mais corajosas e abencoadas que pude ter contato nos ultimos tempos. Parabens pela empreitada. Faco questao que o churrasco de boas vindas seja em casa.
Que Deus abencoe voces.